"Creio para compreender e compreendo para crer melhor."

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vem, Senhor Jesus




"O homem está vivo enquanto espera, enquanto no seu coração estiver viva a esperança. (...) Portanto, cada um de nós, especialmente neste Tempo que nos prepara para o Natal, pode perguntar-se: e eu, o que espero?
A Igreja começa um novo Ano litúrgico, um renovado caminho de fé que, por um lado, faz memória do evento de Jesus Cristo e, por outro, se abre ao seu cumprimento final.
Aprendamos de Maria, Mulher do Advento, a viver os gestos quotidianos com um espírito renovado, com o sentimento de uma profunda expectativa, que só a vinda de Deus pode cumular".
 
Bento XVI

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

12 de outubro- dia da padroeira do Brasil

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

 

A história

 
       Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
       A sua história tem o seu início em meados de
1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
       Desejosos de obsequiá-lo com o melhor
pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de Outubro. já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço e, animados pelo acontecido, lançaram novamente as redes com tanto êxito que que obtiveram copiosa pesca.
       Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Felipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para
orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se mostrou pequeno. Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de Julho de 1745. Diante do aumento no número de fiéis, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior - a atual Basílica Velha.
       Em
6 de Novembro de 1888, a Princesa Isabel visitou pela segunda vez à basílica e ofertou à santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul. No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
       A
8 de Setembro de 1904, a imagem foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, a 17 de Dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Fonte: http://otortoeadireita.blogspot.com.br/2007/10/nossa-senhora-da-conceio-aparecida.html



"Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas".   (Lc, 18, 16)

sábado, 22 de setembro de 2012

Conhecendo o Evangelho de Marcos

Conhecendo
o Evangelho de Marcos
Marcos 6: 7 a 13




Vamos analisar o mais simples dos evangelhos,
talvez o primeiro deles a ser escrito, mas possivelmente o que mais tem ajudado tantos incrédulos a chegar a Jesus. É o mais conciso
de todos os evangelhos, tendo apenas
16 capítulos. É fácil de entender.
Isso faz dele o livro mais indicado para se começar a estudar o Novo Testamento.
Sobre a autoria desse evangelho, Papias (115 d. C.) afirmou: “Marcos, tendo-se tornado intérprete de Pedro, escreveu acuradamente tudo quanto lembrou”. Irineu (185 d. C.) disse: “Agora, depois da morte de Pedro e Paulo, Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro, também transmitiu-nos em escrito, o que Pedro pregou.”

Marcos apresenta o Evangelho de Jesus Cristo, no cap. 1: 15, como “o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo”. Vejamos como esse evangelista procura mostrar a pessoa de Jesus e sua mensagem.

I - CONHECENDO O AUTOR DO EVANGELHO

1 - Uma família temente a Deus - Sabe-se pouco acerca do autor do Evangelho. Entretanto, algumas passagens nos fornecem sugestões acerca de seus interesses e de sua personalidade. Costuma ser identificado como João Marcos, membro de uma família cristã de Jerusalém, ajudante e substituto de Paulo, Barnabé e Pedro, mencionado em At. 12: 12. Muitos acham que o anônimo jovem de Mc. 14: 51 foi o próprio Marcos.
Provavelmente seu lar fosse um centro de reuniões dos dirigentes cristãos em Jerusalém, pois foi a primeira casa que Pedro procurou quando foi livre da prisão, At. 12: 12. Nela também ficava o cenáculo, onde se celebrou a última ceia.
2 - Um jovem dedicado às missões - Marcos foi levado às missões por Barnabé e acompanhou-os a Chipre, depois a Perge, na Panfília, mas não prosseguiu até o final da primeira viagem missionária, At. 13: 15; 15: 38. Amadureceu no decorrer dos anos, como vemos no seu relacionamento com Barnabé e, depois, com Paulo.
3 - Discípulo de Pedro, amigo de Paulo - Depois do episódio de Atos 15, Marcos desaparece da narrativa e só voltou a ser citado 10 anos mais tarde, em Cl. 4: 10, quando esteve com Paulo em sua prisão, em Roma. Tempos depois, Paulo diz que ele lhe é útil no ministério, 2Tm. 4: 11. Também trabalhou junto com o apóstolo Pedro, 1Pe. 5: 13.

II - CONHECENDO COMO MARCOS APRESENTA JESUS

Marcos deve ter escrito particularmente para encorajar os cristãos romanos perseguidos, pois apresenta Cristo como um servo em ação, 10: 45, identificando-o com “o servo do Senhor” de Is. 42: 1. Os verbos e as narrativas mostram sempre Jesus agindo, fazendo milagres, curando, viajando, pregando, enfim, servindo.
a) Um servo a serviço do Pai - Para executar o plano divino, Jesus submeteu-se, sem reservas, à vontade de Deus, Fp. 2: 6 e 7. No Getsêmani, Ele demonstra esta verdade, ao dizer: “não seja o que eu quero, e sim o que tu queres”, 14: 36. Por causa dessa aceitação, Jesus cumpriu plenamente seu ministério, sofrendo todas as afrontas, mas chegou ao seu objetivo.
b) Um servo a serviço dos necessitados - Jesus não veio para ser servido, mas sim para servir e dar a sua vida em resgate por muitos, 10: 45. Através desse fato, Ele se identifica com os homens. Ao ler os evangelhos, vamos presenciá-lo sempre servindo: curando os enfermos, Lc. 5: 17, alimentando a multidão, Mt. 14: 19 e trazendo alegria, Mt. 8: 27 e Mc. 5: 42.
c) Um servo a serviço dos pecadores - A mensagem central de Marcos é a salvação através da morte expiatória de Jesus Cristo. Ele é apresentado como o “Filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar SUA VIDA em resgate por muitos”, 10: 45.

III - A ESTRUTURA DO EVANGELHO DE MARCOS

Marcos esboçou seu Evangelho em cinco partes:
Introdução. Nos 13 primeiros versículos, há uma descrição da preparação de Jesus para o seu grande trabalho. Apresenta Jesus como Filho de Deus, através do testemunho de João Batista.
1 - Demonstração da autoridade de Jesus - 1: 14 ao cap. 5: 43. Nessa fase estão os primeiros relatos sobre o poder de Jesus para curar e para perdoar pecados: 2: 1-12. Surgem os primeiros debates com os fariseus e Jesus contesta as tradições vazias do judaísmo. Ele afirma que é senhor do sábado. Mostra sua divindade porque tem autoridade sobre os demônios, 3: 11 e 5: 1-20, sobre a natureza, 4: 35-41 e sobre a morte, como no caso da ressurreição da filha de Jairo, 5: 21-24 e 35-43.
2 - Preparação inicial dos discípulos - Nos capítulos 6 a 8, Jesus se preocupa em ensinar os discípulos, enviando-os a breves missões e concedendo-lhes poder, 6: 7. Cada falha ou conflito era motivo para uma aula do Mestre: incredulidade de seus conterrâneos, 6: 6; execução de João Batista, 6: 27-29; perigo da popularidade, 7: 1-23; a cura de um surdo e gago, 7: 31-34.
3 - Retirada para a região Norte - Precisando de calma para aprofundar seus ensinos aos discípulos, Jesus afastou-se completamente das multidões, indo para Cesareia de Filipe, uma região fria, onde fica o monte da Transfiguração, Lc. 9: 28.
4 - A caminhada da cruz - A penúltima seção deste evangelho mostra Jesus voltando para Jerusalém, caps. 10 a 13. Aproximavam-se os dias da páscoa. No caminho, cura Bartimeu, 10: 46-52, e ensina que o Filho de Homem veio para dar a sua vida em resgate de muitos, 10: 45.
5 - Últimos dias de Jesus - Do cap. 14 em diante, descreve a paixão e a ressurreição. É uma fase triste, quando Jesus é traído, preso e crucificado. Essa tragédia, entretanto, foi parte inevitável do seu serviço aos homens para a própria redenção deles. Vem, a seguir, a parte gloriosa. O túmulo vazio e o testemunho do anjo são provas do grande acontecimento: Jesus ressuscitou!






Fonte:

Revista de Estudos Bíblicos Aleluia


Direitos autorais
Este artigo pode ser reproduzido livremente para fins pessoais,
sendo, porém, vedada sua publicação sem autorização
formal da Editora Aleluia.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Participe!


                Nossa comunidade esá em festa. Estamos  vivendo o Tríduo em preparação para celebrarmos nosso padroeiro, Santo Agostinho. Venha celebrar conosco!

Santa Mônica, rogai por nós!

Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho



Santa Mónica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas. Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, "Confissões", Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:

«Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afetuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com atos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem refletir... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do batismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um». (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)